terça-feira, 27 de junho de 2023

Fã Clube em Roraima realiza tributo em homenagem ao aniversário de Raul Seixas

O Raul Roraima Rock Clube – RRRC, fã Clube de Raul Seixas, realizará no próximo dia 30 de junho (2023) o “Tributo de Aniversário” em alusão aos 78 anos do Maluco Beleza. O evento será realizado no Palco Multicultural do Bar Amarelinho, situado na rua Agnelo Bittencourt, no Centro da cidade de Boa Vista e começa a partir das 20h. O evento vem exatamente num momento de pós-pandemia, em que todos fãs, membros ou não do clube, estão ansiosos por mais um tributo. Raul Seixas foi um cantor, compositor e músico brasileiro, nascido em Salvador, Bahia, em 21 de junho de 1945. Ele é considerado uma das figuras mais importantes e influentes do rock brasileiro. “O homenageado é conhecido como o 'Pai do Rock and Roll brasileiro', com fortes influências da música americana, fã de Elvis Presley, Bob Dylan e outras importantes figuras musicais. Mas Raul não ficou só por aí, buscou inspiração na música brasileira e em figuras populares como Genival Lacerda e Luiz Gonzaga. Destacamos aqui um trecho da música de Zé Ramalho ele, Raul ‘...colocou pra pensar cada cabeça maluca'. É neste contexto que nos encachamos”, Destaca Oiran Braga, presidente do fã clube
Na avaliação de Ronaldo Alcoforado, mais conhecido por Ronaldo Camarão, proprietário do Bar e Restaurante Amarelinho e distribuidor de frutos do mar em Boa Vista, o evento tem tudo para dar certo, pois “o nosso palco vai do samba ao rock and roll e se couber, a gente encaixa um forrozinho” afirmou de forma prosaica e remetendo à cultura roraimense que é fruto desse grande caldeirão cultural. Camiseta Comemorativa No evento será lancada a camiseta comemorativa aos 50 anos do disco "Krig-ha, bandolo!" que na tradução livre quer dizer "corra, o inimigo vem aí!" lançado em 21 de julho de 1973, um disco marcante e bem perturbador até para os dias atuais, com músicas como Mosca na Sopa e Metamorfose Ambulante. Também distribuição de carteira de identidade dos sócios , com recadastramento, bem como admissão de novos membros.
Sobre o Fã Clube O Raul Roraima Rock Clube surgiu no ano de 2015, neste ano foram feitos dois grandes eventos, sendo o mais marcante no dia 28 de agosto no Grecas, quando se celebrou os 26 anos de saudades. Em seguida houve a fundação efetiva do fã clube, com aprovação do estatuto, formação da diretoria, emissão de carteiras de identidade dos sócios e camisetas. Por seis anos e a duras penas Marcelo Henrique, o Marceleza, comandou o fã clube, sempre realizando eventos, muitos dos quais beneficentes, com um grupo sempre ativo nas agendas culturais do Estado e até mesmo dando suporte a novos talentos têm surgido. Marcelo dispõe de um grande acervo de item seixistas, destacando-se discos de vinil, cds, fitas k7, livros e revistas entre outros itens colecionáveis. “Nosso sonho é criar um um museu para homenagear Raul, um local que sirva de ponto de encontro, que possa oportunizar a juventude a conhecer um pouco mais sobre este grande poeta e pensador que mexeu e mexe com nosso imaginário transpondo gerações”. Afirmou Marcelo, que continua na ativa na diretoria do fã clube.

terça-feira, 7 de março de 2023

A ARTE INDÍGENA CONTEMPORÂNEA

A ARTE INDÍGENA CONTEMPORÂNEA Livro terá pré-lançamento especial com bate-papo presencial no dia 10 de março, às 19h30 no Espaço Paricá, em frente ao Pátio Roraima Shopping Paulo Thadeu: "A obra tem como foco a visão contemporânea de mundo do artista indígena roraimense Jaider Esbell" Escrito e organizado pelo professor e jornalista Paulo Thadeu Franco das Neves, o livro "A Arte Indígena Contemporânea" terá pré-lançamento especial com bate-papo presencial na próxima sexta-feira, dia 10 de março, a partir das 19h, no Espaço Cultural Paricá, localizado na Rua João de Alencar, nº 2172, no bairro Aeroporto, em Boa Vista. A obra mostra o trabalho do artista indígena roraimense Jaider Esbell como um contraponto à indústria cultural. Artista plástico, curador, escritor, educador, ativista, promotor cultural e pensador contemporâneo, Jader Esbell faleceu aos 42 anos no dia 2 de novembro de 2021, quando participava da 34ª Bienal de São Paulo. Paulo Thadeu explica que a obra tem como foco a visão contemporânea de mundo do artista. "O primeiro capítulo é um relato de vivência que tivemos com o artista desde o primeiro contato nos idos do século passado e um breve adeus espiritual nas dependências da 34ª Bienal de São Paulo, em 2021. O capítulo seguinte apresenta um estudo que fizemos ainda no Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Roraima, quando cursava Fundamentos da Filosofia, Conteúdo e Método, que resultou nesse artigo 'A Arte Indígena Contemporânea - O Trabalho de Jaider Esbell como Contraponto à Indústria Cultural'. E, por fim, o terceiro capítulo é uma publicação que foi construída em conjuntamente sob a orientação do professor Alemar Favetto para revista Ambiente, Gestão e Desenvolvimento, e a professora Josie Agatha Parrilha, da Universidade Estadual de Ponta Grossa, que fala sobre o pensamento complexo e a arte indígena contemporânea", detalha. Para escrever e organizar a obra, Paulo Thadeu teve o apoio de alguns colaboradores, como o empresário Remídio Monai, da empresa Amatur Turismo; da empreendedora de deputada estadual Joilma Teodora, do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Roraima (Sinter), além da colaboração da Galeria Jaider Esbell. "O desafio agora é divulgar o trabalho junto ao público jovem, facilitar a compreensão da arte indígena contemporânea como o encantamento, ocupação e consolidação de espaço. É uma obra que foi feita com muito carinho e tem essa pegada dentro da proposta do artista que nos deixou, mas que se encontra presente em nossas vidas através da sua arte", enfatiza Paulo Thadeu. A obra está disponível para compra no site editorialcasa.com.br. A arrecadação do lucro anual será repassada à Galeria Jaider Esbell. Mais informações podem ser obtidas pelo WhatsApp (95) 99156-1353, ou através das redes sociais do organizador Paulo Thadeu das Neves. Texto: Wirismar Ramos
O AUTOR Paulo Thadeu Franco das Neves, roraimense, nascido na terra indígena Anaro, no município do Amajari - Roraima. Servidor Púbico, professor da rede municipal e estadual de ensino. Jornalista formado pela Universidade Federal de Roraima - UFRR, Especialista em Fundamentos da Filosofia, Conteúdo e Métodos pela Universidade Estadual de Roraima (UERR). Mestre em Comunicação pela Universidade Federal de Roraima - UFRR. Escritor, produtor cultural e ativista dos direitos humanos . Editor do site de notícias Informe Popular. É filiado a Associação Brasileira de Imprensa- ABI. Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Roraima - SINJOPER. Membro do Conselho, Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente - CEDCAR. Integrante da Coordenação do Fórum dos Direitos da Criança e do Adolescente Fórum DCA -RR e do Comitê Estadual Pela Democratização da Comunicação FNDC -RR. Escritor. É integrate do Coletivo Confluência Roda de Prosa e da Academia de Literatura, Arte e Cultura da Amazônia - ALACA. Autor dos livros: Coração de Estudante, memórias de um militante(2012), Recortes, crônicas e reflexões(2018), De Repente um sonho (2021), E Viva São João (2021) e organizador do livro A Arte Indígena Contemporânea - O trabalho de Jaider Esbell como um contraponto a indústria cultural (2022). #Roraima
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sábado, 15 de outubro de 2022

Uma reflexão

Texto de 07.03.2021 - Paz e Bem! Neste período de pandemia muitas pessoas reclamam dizendo que não se sentem bem dentro de casa, isso é muito grave (eu mesmo já experimentei esse sentimento), especialmente sabendo que o lar simboliza para o ser humano o seu abrigo, a sua proteção. Ali, mais do que em qualquer outro lugar, ele deve se sentir bem... Não existem soluções milagrosas, mesmo porque a paz depende do nosso esforço por conquistar equilíbrio interior. Mas há um hábito absolutamente positivo e que serve de antídoto contra muitos dos males que nos atingem: é a oração em família. Sempre no mesmo dia e no mesmo horário os familiares se reúnem para ler uma página edificante e comentá-la. Aproveita-se a ocasião para conversar com o Criador através da oração, agradecendo pela existência, pedindo proteção... A oração em família é o alimento para a alma e, muitas vezes, as dores e angústias que se abatem sobre nós são fruto de uma espécie de subnutrição espiritual. Colaboremos com uma psicosfera mais amena em nossa casa, evitando gritos, discussões vazias e brigas sem sentido. Mas façamos mais, mandemos, através da oração, um convite ao Criador de todas as coisas para que Ele, com Sua presença luminosa, venha fazer parte da nossa vida. A oração no lar, ante a sombra da indiferença e da maldade que teima em nos envolver nestes dias, é um farol de luz norteando uma Nova Era, a Era do amor.

A volta do Tiquiri...Agora de cara nova!

Foto: Romaria de 2013 Boa tarde! Estamos de volta com o Tiquiri. Estava quase morto de inanição por falta de postagem! Aproveito para repudiar uma tradição em nosso Estado: a Romaria de Nossa Senhora de Aparecida! Colocaram paredão político voltado para os fiéis em frente da Catedral... Lembro que participei da primeira Romaria, há quase 35 anos! Eu tinha exatamente 14 anos ... Na escola Maria das Neves Resende, Bairro Asa Branca, na Zona oeste da nossa Capital. Pois bem, um casal de jovens passou anunciando a Romaria. Minha comadre Aurineia Pereira Barros e meu compadre Erisnaldo "feriados temos o ano inteiro, Romaria pode ser uma única e inesquecível vez na sua vida!" Daí eu pensei: "Palavras fortes para um jovem como eu, porém muito mais consciente que eu". Eles estudavam na mesma escola que eu, era sexta série que eu cursava e Aurineia e sua irmã Aurinete estudavam na mesma sala que eu! Eram jovens indígenas, de etnia wapixana, e sempre tiveram muito orgulho de suas origens! Eu me interessei de imediato pelo assunto. Menino criado praticamente totalmente nas comunidades indígenas macuxi e wapixana, falava e compreendia um pouco de waparadan "nossa língua em wapixana". Pois bem, me tornei muito amigo da comadre Aurineia e Aurinete Pereira Barros. Perguntei mais detalhes à Aurineia e ela disse: "Pronto, hoje é quinta-feira. Domingo à noite tem reunião do Grupo Jovem da Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro". Domingo Eu estava lá... Foi uma experiência marcante que mudou minha vida para sempre! Continua... Oiran Braga - ornalista e Católico, Firme e Sicero

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Fazenda da Esperança: Uma realidade na recuperação de dependentes químicos



Recentemente realizei um sonho de conhecer o trabalho exitoso desenvolvido pela Igreja Católica e seus parceiros na Fazenda da Esperança, no município de Iracema, ao sul de Roraima. Este feito foi possível quando estive desempenhando meu trabalho em uma visita técnica do sistema de justiça àquela instituição.
Durante a visita notei que o trabalho é simples, porém com grandes resultados. Resultados que são percebidos nas pessoas que fazem tratamentos de reabilitação química e de todas as famílias envolvidas.
É importante ressaltar a atividade nesse campo precisa muito de auxílio, e atualmente a maior dificuldade está na falta de energia, tendo em vista que as pessoas em reabilitação desenvolvem tarefas na produção de pães, biscoitos e doces, e esse serviço requer uma eletricidade ininterrupta.
Mas é um processo que leva tempo e as parcerias estão surgindo.
Em conversa com o administrador da fazenda Luciano Figueiredo, descobri que por exemplo, existe um problema sério com o alambrado da quadra de esportes onde praticamente se usa uma bola em cada partida, e a partida normalmente dura até a bola furar nas ferragens que estão expostas.
Por outro lado vi muita coisa bonita, sobretudo o empenho dos internos na busca da recuperação.
Vi uma pequena, mais bem cuidada horta. Uma panificadora funcional e uma fabriqueta de sabão de onde são retirado quase todos o sustento do projeto como um todo.
As vezes ficamos imaginando que para ajudar a um projeto de tanta relevância precisamos de valores vultosos. Entretanto, apenas comprando os produtos que lá são produzidos já é de grande ajuda.
São produzidos pães de forma, cinco sabores biscoito e sabão em barra. Esses produtos são comercializados principalmente nas igrejas católicas da Capital.
Vejam, abaixo a matéria que produzi na ocasião da visita.
As fotos são de Vitória Barreto.

Presidente do Tribunal de Justiça realiza visita técnica na Fazenda da Esperança

A presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, desembargadora Tânia Vasconcelos Dias, acompanhada de uma comitiva, visitou as instalações e conheceu o funcionamento da Fazenda da Esperança, localizada no município de Iracema, a 89 km de Boa Vista, antiga Vila São Raimundo, sentido sul da BR 174. A comitiva foi recepcionada pelo Bispo da Diocese de Roraim, Dom Roque Paloschi, e pelos coordenadores locais. A entidade é uma comunidade terapêutica de recuperação de toxicodependentes, fundada em dezembro de 2009.
Durante a visita foi explicado, pelo coordenador local da Fazenda, Luciano Figueiredo, a metodologia de trabalho sustentada em três pilares fundamentais “trabalho, convivência e espiritualidade”. Os internos são distribuídos em três casas com funções distintas na organização social e na divisão dos trabalhos, como panificação, fábrica de sabão e cuidados com a limpeza, manutenção de cercas e cuidado dos animais.
A instituição é gerida por missionários da Ordem Franciscana, e, sua principal fonte de renda é a venda dos produtos fabricados pelos internos (pão de forma, cinco sabores de biscoito e o sabão em barra), bem como donativos em geral.
De acordo com o coordenador, Luciano Figueiredo, essa visita foi muito importante, pois permite que o Judiciário e representantes do Poder Executivo conheçam o trabalho aqui desenvolvido. “Estávamos ansiosos para essa visita. Mostramos aqui os nossos progressos e as nossas principais dificuldades. Nossa metodologia de trabalho é simples, mas podemos ver os resultados positivos que traz, para o indivíduo, para as famílias e para a sociedade em geral. Aqui as portas estão sempre abertas: só se interna aqui quem quer (e pede pra entrar), depois que aqui se encontra precisa seguir nossos padrões de regras, se por acaso não se adaptar e quiser sair as portas estão sempre abertas, pois nem muro possuímos”, afirmou figueiredo.
Para o juiz Alexandre Magno Magalhães Vieira, a visita além de muito esclarecedora, foi produtiva, pois foi possível que o Poder Judiciário viesse a conhecer a realidade dessa instituição mantida pela sociedade civil que desenvolve essa importante ação social. “Já somos parceiros, pois uma grande parcela dos beneficiados com as penas e medidas alternativas são dependentes químicos e muitos vêm para cá no intuito de se tratarem, com esse trabalho todos ganham, a justiça e a sociedade”, afirmou o magistrado.
Após conhecer as instalações, os visitantes tiveram um momento de partilha de alimentos e, logo em seguida, foi feita a partilha das experiências de um interno que está perto de completar seu período de internação e de um dos coordenadores da Fazenda (ex-interno) exporem seus testemunhos, relatando como entraram, viveram e saíram do mundo das drogas, destacando a importância da instituição.
A desembargadora Tânia Vasconcelos afirmou que já conhecia a Fazenda, pois em várias ocasiões esteve foi lá para comprar pão e biscoitos, mas foi a primeira vez que esteve em uma visita oficial. “Chama a atenção a simplicidade das instalações combinado com o zelo e importante trabalho ali realizado. É um trabalho sério, coordenado por pessoas sérias, que se dedicam à importante obra de resgatar o ser humano. Enquanto instituição, o Tribunal de Justiça vai procurar auxiliar dentro de suas limitações, principalmente contactando nossa rede de parceiros para fortalecer esse e outro projetos sociais”, concluiu a presidente.
A comitiva foi composta pelo juiz Titular da Vara de Penas e Medidas Alternativas, Alexandre Magno Magalhães Vieira, a juíza substituta Joana Sarmento, os promotores de justiça Ricardo Fontanella e Lucimara Campaner, o procurador do Estado José Ruyderlan Lessa e, ainda por servidores da equipe multiprofissional da Vepema e do Juizado especializado em Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher.


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Comunidade Indígena Malacacheta realiza a 9ª Festa da Damurida em RR

A comunidade Indígena Malacacheta, realiza, de 06 a 8 de novembro de 2014 a 9ª Festa da Damurida, o evento já virou tradição em Roraima e ficou famoso por misturar esportes, cultura, lazer e gastronomia indígena, com foco na celebração e divulgação dos valores culturais, daquele povo.
A comunidade está localizada no município de Cantá, a 36 quilômetros de Boa Vista (região da Serra da Lua) e é habitada por índios da etnia wapichana.
A damurida, comida tradicional feita de peixe ou carne de caça cozida com bastante pimenta, foi escolhida como símbolo cultural, para agregar várias outras manifestações culturais neste festival.
De acordo com a administradora de empresas Leci Marques, essa comida indígena é a expressão da cultura dos seus parentes. “Representa minhas origens, gosto pelo sabor único, que lembra minha infância nas comunidades Araçá e Guariba. Gosto temperada com tucupi cozido (cumagi) e bastante pimenta, inclusive a folha da pimenta malagueta”.
No mesmo sentido a professora Valci Marques, da Escola de Aplicação da Universidade Federal de Roraima, especialista em química, apreciadora e praticante dessa arte culinária afirma a importância cultural e social. “Eu gosto de comer damurida pelo sabor exótico. Ela representa para mim a culinária dos meus antepassados, que me faz recorda a minha infância e as minhas origens! Este evento é importantíssimo para manter viva as nossas origens e os nossos costumes,” e, do ponto de vista científico, é um alimento rico em vitaminas, proteínas e capsaicina, o alcaloide que contém todas as pimentas, que ajuda na circulação sanguínea.
De acordo com a estudante de jornalismo e liderança indígena, Mayra Wapixana, uma das organizadora do evento, afirma que sendo uma ocasião de cunho cultural, a comida indígena serve com forte motivação para que os membros das comunidades possam ter participação direta na continuidade do processo de conquista da identidade cultural e, sobretudo, da conquista da vivência dos costumes tradicionais. "Partindo do contexto atual, das ameaças aos direitos e vulnerabilidades que a nossa cultura passa, esse festival, que está próximo de completar 10 anos, representa uma conquista das nossas lideranças indígenas e é ponto forte na valorização de nossa cultura”, afirmou Mayra.

Confira a programação
Dia 06
19:00 - Apresentação Cultural
(Dança do Parixara)
19:30 - Exibição do Vídeo Documentário da VIII Festa da Damurida
20:00 - Diálogo das Lideranças Indígenas (Histórico da Festa)
21:40 - Confraternização (Damurida)
22:00 - Encerramento
7:30 Defumação com Maruai, Apresentação das escolas e
comunidades com a dança do Parixara.
Mesa: Lideranças indígenas e autoridades
10:00 - Início das inscrições de todas as competições do dia.
10:30 - Início das competições indígenas.
Corrida de saco (feminino e masculino), Flecha ao alvo parado – 30 m
(masculino e feminino), Flecha ao alvo calculado (masculino e feminino).
12:30 -
ALMOÇO POR CONTA DECADA PARTICIPANTE
14:00 Tomar caxiri, Trançar darruana, Ralar mandioca, Fiar algodão, Corrida com tora, Corrida com cabaça na cabeça, Melhor artesanato apresentado com autoria própria (qualidade)
18:00 - Encerramento do 1º dia de competição.
19:00 - Noite cultural com bingos, peças teatrais, sorteio de brindes entre barraqueiros, dança do parixara com a comunidade.
20:30 - Apresentação de Grupos Regionais
00:00 – Encerramento - Silêncio total na comunidade.

Dia 07
08:00 INÍCIO DOS CONCURSO.
08:00 - Maratona 7km
Corrida ciclista (masculino e feminino)
Concurso do Casal de índios Damurida.
Concurso de quem comer Damurida mais ardosa.
Concurso da índia com cabelos mais longos.
Concurso da melhor pintura corporal e vestimenta indígena.
Concurso do melhor poema relacionado à FESTA DA DAMORIDA.
9:30 -
Torneio de Futebol (geral)

Início das inscrições para o torneio
9:30 Início do torneio masculino
Exposição do Clube de Fãs de
Quadrinhos e Bonecos
11:00 Escolha da melhor Damurida
12:00 - Inscrição do SpeedWay
13:00 - Início do Speedway
16:00 - Final dos torneios
16:30 - Final da corrida de cavalo.
18:30 - Entrega das premiações.
19:30 - Bingos diversos.
21:30 - Início da noite festiva (Forró)

Dia 08
12:00 - ALMOÇO POR CONTA DE CADA PARTICIPANTE.
13:00 - Início do torneio masculino (futebol de campo – adulto e veterano) feminino e mirim (Society).
16:30 - Corrida de Cavalo (mestiço)
18:00 - bingo.
19:00 - Concurso de Parixara pelos alunos e comunidade.
20:00 - Apresentação dos grupos musicais regionais.
21:00 - Forró.
02:00 - Encerramento, silêncio na comunidade.
Realização: C.I Malacacheta | Apoio: E.E.Indígena Sizenando Diniz

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

LULA, O TERROR DA OPOSIÇÃO



“Depois do caso do “Mensalão”,
Onde tentaram desmoralizar o PT
Sem conseguir muito enfim,
Partiram para uma nova ação
Com o objetivo de atingir o Lula
Para impedi-lo de disputar
Em 2014 mais uma nova eleição.

Sabem que ele foi o melhor
Presidente que este país já teve.
Reconhecido pela população
E por todas as estatísticas
É unanimidade, sem contestação,
Tanto aqui como por esse mundão
Por isso é vítima de tantas intrigas

Os adversários o odeiam
De um ódio ferrenho e mortal
Por ter com tanto empenho
Transformado em realidade
O sonho de uma nação
Em um país rico e próspero
E não só país do futebol.

E por temerem que o Lula
Dispute nova eleição
Para a qual é o favorito,
Querem destruir sua reputação
Acusando-o de chefiar
O tal do “mensalão”
E praticar atos de corrupção.

Mas o povo não é idiota
Para acreditar nessas insinuações
Desse bando de invejosos
Que pensam mais em si
Do que no seu próprio país;
Pois quem pensa no povão
Age e não fica de intriga não.”
(Edmar Guedes Corrêa - do site Usina de Letras)