A ARTE INDÍGENA CONTEMPORÂNEA
Livro terá pré-lançamento especial com bate-papo presencial no dia 10 de março, às 19h30 no Espaço Paricá, em frente ao Pátio Roraima Shopping
Paulo Thadeu: "A obra tem como foco a visão contemporânea de mundo do artista indígena roraimense Jaider Esbell"
Escrito e organizado pelo professor e jornalista Paulo Thadeu Franco das Neves, o livro "A Arte Indígena Contemporânea" terá pré-lançamento especial com bate-papo presencial na próxima sexta-feira, dia 10 de março, a partir das 19h, no Espaço Cultural Paricá, localizado na Rua João de Alencar, nº 2172, no bairro Aeroporto, em Boa Vista.
A obra mostra o trabalho do artista indígena roraimense Jaider Esbell como um contraponto à indústria cultural. Artista plástico, curador, escritor, educador, ativista, promotor cultural e pensador contemporâneo, Jader Esbell faleceu aos 42 anos no dia 2 de novembro de 2021, quando participava da 34ª Bienal de São Paulo.
Paulo Thadeu explica que a obra tem como foco a visão contemporânea de mundo do artista.
"O primeiro capítulo é um relato de vivência que tivemos com o artista desde o primeiro contato nos idos do século passado e um breve adeus espiritual nas dependências da 34ª Bienal de São Paulo, em 2021. O capítulo seguinte apresenta um estudo que fizemos ainda no Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Roraima, quando cursava Fundamentos da Filosofia, Conteúdo e Método, que resultou nesse artigo 'A Arte Indígena Contemporânea - O Trabalho de Jaider Esbell como Contraponto à Indústria Cultural'. E, por fim, o terceiro capítulo é uma publicação que foi construída em conjuntamente sob a orientação do professor Alemar Favetto para revista Ambiente, Gestão e Desenvolvimento, e a professora Josie Agatha Parrilha, da Universidade Estadual de Ponta Grossa, que fala sobre o pensamento complexo e a arte indígena contemporânea", detalha.
Para escrever e organizar a obra, Paulo Thadeu teve o apoio de alguns colaboradores, como o empresário Remídio Monai, da empresa Amatur Turismo; da empreendedora de deputada estadual Joilma Teodora, do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Roraima (Sinter), além da colaboração da Galeria Jaider Esbell.
"O desafio agora é divulgar o trabalho junto ao público jovem, facilitar a compreensão da arte indígena contemporânea como o encantamento, ocupação e consolidação de espaço. É uma obra que foi feita com muito carinho e tem essa pegada dentro da proposta do artista que nos deixou, mas que se encontra presente em nossas vidas através da sua arte", enfatiza Paulo Thadeu.
A obra está disponível para compra no site editorialcasa.com.br. A arrecadação do lucro anual será repassada à Galeria Jaider Esbell. Mais informações podem ser obtidas pelo WhatsApp (95) 99156-1353, ou através das redes sociais do organizador Paulo Thadeu das Neves.
Texto: Wirismar Ramos
O AUTOR Paulo Thadeu Franco das Neves, roraimense, nascido na terra indígena Anaro, no município do Amajari - Roraima. Servidor Púbico, professor da rede municipal e estadual de ensino. Jornalista formado pela Universidade Federal de Roraima - UFRR, Especialista em Fundamentos da Filosofia, Conteúdo e Métodos pela Universidade Estadual de Roraima (UERR). Mestre em Comunicação pela Universidade Federal de Roraima - UFRR. Escritor, produtor cultural e ativista dos direitos humanos . Editor do site de notícias Informe Popular. É filiado a Associação Brasileira de Imprensa- ABI. Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Roraima - SINJOPER. Membro do Conselho, Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente - CEDCAR. Integrante da Coordenação do Fórum dos Direitos da Criança e do Adolescente Fórum DCA -RR e do Comitê Estadual Pela Democratização da Comunicação FNDC -RR. Escritor. É integrate do Coletivo Confluência Roda de Prosa e da Academia de Literatura, Arte e Cultura da Amazônia - ALACA. Autor dos livros: Coração de Estudante, memórias de um militante(2012), Recortes, crônicas e reflexões(2018), De Repente um sonho (2021), E Viva São João (2021) e organizador do livro A Arte Indígena Contemporânea - O trabalho de Jaider Esbell como um contraponto a indústria cultural (2022).
#Roraima
#Amazônia
#arte
#indígena
#JaiderEsbel