Em comentário às potagem compartilhada pela minha professora e Jornalismo Shirlei Lufta assim o fíz (a história está logo abaixo:
Eu me emociono ao ler essa história, porque cada detalhe me toca profundamente e traz reflexões sobre responsabilidade e amor. Por mais fã que eu seja de Lennon, como pai, jamais agiria assim. Meus relacionamentos se desfizeram, é verdade, mas eu permaneço muito próximo dos meus filhos e agora dos meus netos. Sou amigo das mães dos meus filhos e mantenho o respeito por tudo que construímos juntos.
A atitude de Paul McCartney me comove especialmente, porque ele valorizou as memórias que pertenciam a Cynthia e Julian de uma forma genuína e compassiva. Em vez de apenas adquirir aquelas lembranças preciosas, ele as devolveu, reconhecendo que não se deve vender ou se desfazer de algo tão pessoal. Essa história me lembra a frase da banda Cidade Negra: “Amor que não se pede; Amor que não se mede; Que não se repete” e é exatamente isso que busco: relações amorosas, leves, que deixem marcas boas, não pesadas.
Texto da postagem:
"Quando John Lennon conheceu Yoko Ono em 1966, apaixonou-se perdidamente por ela, logo depois deixou sua então esposa Cynthia, e após um período de namoro casou-se com Yoko, no início de 1969.
John deu à sua ex-mulher, Cynthia, apenas um acordo de divórcio, embora soubesse que a Cynthia teria que sustentar e criar o seu filho Julian, que tinha apenas cinco anos de idade.Depois de alguns anos, Cynthia logo ficaria quase arruinada; sabia que teria que juntar algum dinheiro para que ela e Julian pudessem sobreviver.
Sob desespero, ela tomou uma decisão necessária, venderia as cartas de amor e os desenhos que John lhe havia dado quando eram um casal jovem e apaixonado na adolescência.
As cartas eram muito apaixonadas, cheias de citações de "Eu te amo, Cyn".
Você consegue imaginar o quanto deve ter doído a Cynthia ter que se livrar dessas memórias de valor incalculável?
A Cynthia vendeu-os por uma grande quantidade...
O comprador foi Paul McCartney.
Paul tinha pago uma pequena fortuna pelas memórias.
Alguns dias depois, Cynthia recebeu todas as cartas e desenhos por correio, agora todos cuidadosamente enquadrados.
E junto havia também um bilhete que dizia:
“Nunca venda suas memórias.
Com carinho, Paul McCartney”
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