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sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Renato Russo, 28 anos depois: O ícone que transformou o rock brasileiro

Há exatos 28 anos, em 11 de outubro de 1996, o Brasil perdeu um dos maiores ícones do rock nacional, Renato Russo. Nascido Renato Manfredini Júnior, ele ficou imortalizado como o vocalista e líder da banda Legião Urbana, cujas letras profundas e poéticas marcaram uma geração e até hoje continuam a influenciar novos ouvintes.

"Renato Russo não apenas compôs canções, ele deu voz a toda uma geração que ainda busca respostas em suas letras intensas e atemporais."

Renato Russo começou sua trajetória musical na banda punk Aborto Elétrico, mas os desentendimentos com o baterista Fê Lemos o levaram a sair do grupo. Em 1982, ele fundou a Legião Urbana, junto com Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos, estabelecendo um novo marco no rock brasileiro. Seu sobrenome artístico, Russo, foi escolhido como homenagem a três grandes pensadores: o filósofo inglês Bertrand Russell, o filósofo suíço Jean-Jacques Rousseau e o pintor francês Henri Rousseau.

A Legião Urbana lançou oito álbuns de estúdio, entre eles alguns dos mais importantes discos da música brasileira, como "Legião Urbana" (1985), "Dois" (1986), "Que País é Este" (1987), e "As Quatro Estações" (1989). Desses álbuns, nasceram sucessos como “Tempo Perdido”, “Eduardo e Mônica”, “Faroeste Caboclo”, “Pais e Filhos”, "Será" e "Perfeição", músicas que tocaram questões sociais, políticas e existenciais e que permanecem atemporais.

Renato Russo também enveredou por uma carreira solo, lançando três discos: "The Stonewall Celebration Concert" (1994), "Equilíbrio Distante" (1995) e "O Último Solo" (1997, lançado postumamente). Em seus trabalhos solo, destacou-se a sua paixão pela música internacional, especialmente ao gravar canções em inglês e italiano, como o hit "La Solitudine".

Renato Russo faleceu em 1996, aos 36 anos, em decorrência de complicações do HIV, uma doença que ele contraiu, segundo amigos, após um relacionamento com um rapaz em Nova York, em 1989. Sua morte deixou uma lacuna irreparável no cenário musical, mas seu legado continua vivo. Além dos álbuns lançados em vida, vários trabalhos póstumos foram divulgados, incluindo gravações ao vivo e coletâneas, mantendo seu nome entre os grandes da música brasileira.

A discografia de Renato Russo e da Legião Urbana é um testamento de sua genialidade, com composições que abordaram o amor, a solidão, a política e a busca por sentido em tempos difíceis, sempre com uma sensibilidade única. Sua música ecoa até hoje, sendo referência para artistas e ouvintes de diversas gerações.


6 comentários:

  1. Deixou seu legado na terra, merecedor de todo respeito possível

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    1. Obriagado pela sua participação! Nos motiva muito continuar produzindo conteúdos... Fique ligado, logo teremos mais novidades!

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  2. Analogia perfeita!!! A L.U sempre fez parte da minha vida!!! Dos meus amores da adolescência (ouvindo vento no litoral), nas minhas incertezas (Meninos e Meninas), críticas estruturais (Metal contra as nuvens) ou apenas por lembrar do ente querido Love in The afternoon). Legião urbana foi divisor de águas no cenário do rock nacional, com a sua simplicidade, com letras maravilhosas... Marcou muito minha adolescência. Ainda marca minha vida!!! Urbana Legio Omnia Vincit!!! Viva Renato!!!

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    1. Obrigado Dani Soares por compartilhar e até complementar a matéria... Realmente muitas vidas foram marcarcada por esses personagens! Nos motiva muito continuar produzindo Fique ligadinha, compatilha em suas redes sociais... logo teremos mais novidades!

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  3. Obrigada por manter viva a memória desse artista fantástico que marcou a nossa e outras gerações. Digo isso porque meus filhos também são fãs.

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    1. Como dizia uma grande amiga Rose Viana (in memoriam) "Musica boa não morre!" é tanto que passa de geração por geração! Obrigado por sua participação!

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